O Baile dos Seres Imaginários é uma banda que busca valorizar a proximidade existente entre a música e a literatura. Sob a temática da imaginação fantástica, que povoa a mente das pessoas, desde crianças até adultos, a banda traz composições próprias em que as palavras e os sons se "inteirizam" e encantam por si só. As canções ganham vida nas vozes, nos instrumentos percussivos e nas cordas de guitarra, baixo e violão. No palco, a música combinada à poesia e contação de histórias e o visual lúdico levam o público ao encontro de seres recriados a partir do imaginário popular.
A banda surgiu em 2009, a partir de um grupo de amigos que compunha a equipe de produção do espaço literário Casa da Palavra, na programação do Festival de Inverno de Garanhuns de 2009 (PE). Em meio a leituras e vivências diversas surgiu a ideia de se montar um grupo de recital poético que levasse poesia para o público infanto-juvenil de uma forma prazerosa e lúdica. Entre as obras encontradas neste espaço, uma chamou a atenção dos amigos: “O livro dos seres imaginários”, de Jorge Luis Borges. Daí o nome O Baile dos Seres Imaginários. Com o passar do tempo o grupo percebeu a necessidade de se dar maior espaço à música nas apresentações. Assim, o objetivo de aproximar o público da literatura permaneceu, com os poemas e a contação de histórias, mas a música tornou-se protagonista.
Desde sua primeira formação, a banda se apresentou em Bienais e Festivais de Literatura, fez parte da programação de eventos como o Festival de Inverno de Garanhuns, o Festival A Letra e a Voz do Recife, o Ciclo Natalino da Cidade do Recife, as Quartas Literárias do Centro de Cultura Luiz Freire e a Campanha de apoio às Bibliotecas Comunitárias. O Instituto Peró, o Espaço Manuel Bandeira (Livraria Saraiva), o Museu do Homem do Nordeste/Fundaj e o Espaço Muda de Experimentações artísticas também receberam a banda em sua programação.
Sobre a Seda Azul
O show Sobre a seda azul, criado principalmente para o público infanto-juvenil, conta as aventuras de uma viagem a uma dimensão em que o Céu é tão distante e grandioso quanto próximo e íntimo para cada um de nós. Os integrantes d’O Baile dos Seres Imaginários acreditam na força que a arte tem em atrair as pessoas e na proximidade limiar que existe entre música e palavra. Nesse contexto, a intenção é despertar o público tanto para a música quanto para a literatura. Por isso aproximaram a música à poesia e à contação de histórias, agregadas à presença do livro em cena, quase que ininterruptamente. A banda explora elementos do fantástico em suas letras e nos textos extraídos de obras de grandes escritores brasileiros como Manuel Bandeira, Roseana Murray e Mário de Andrade, autores que souberam como poucos reinventar a ludicidade da vida. No projeto, ritmos como reggae, rock, samba de coco, maracatu e forró são executados de acordo com as influências dos integrantes da banda e estão presentes num mix com as temáticas lúdicas dos tons circenses e latinos, conduzidas por batidas dançantes. Assim como nos trabalhos anteriores, esse show é permeado por cores que se apresentam tanto nas músicas e nos dizeres poéticos, como também no figurino e na maquiagem, inspirados nas fantásticas criaturas e situações delineadas nas composições musicais e nas poesias e contos.
O Baile dos Seres imaginários